Alzheimer
nos fios do silêncio teus olhos tecem distâncias escuras
tuas mãos lentas tateiam caminhos de plenitudes nuas
nas agulhas do adeus vagas por lembranças só tuas
e da vida ...
essa continuidade de cal e pedra eterna
sem chão, sem marcas, sem margens, sem pegadas
onde tudo se esgarça
teu rosto é denúncia calada
e enterneces minha pressa de chegar
em rasgos fecundos
lacro a palavra sem vigília dentro da dor
onde o vazio não se afoga nunca
nAnadeabrãomerij
tuas mãos lentas tateiam caminhos de plenitudes nuas
nas agulhas do adeus vagas por lembranças só tuas
e da vida ...
essa continuidade de cal e pedra eterna
sem chão, sem marcas, sem margens, sem pegadas
onde tudo se esgarça
teu rosto é denúncia calada
e enterneces minha pressa de chegar
em rasgos fecundos
lacro a palavra sem vigília dentro da dor
onde o vazio não se afoga nunca
nAnadeabrãomerij
Querida, nada igual li, para descrever esta doença tão cruel.
ResponderExcluirParabéns pelas duas Prosas, maravilhosas!
Maria Zélia Baeta-BH