_ DELICADAS AS LEMBRANÇAS _
se ainda te falo tudo que sinto
é porque sei...
na tua boca ficou o gosto que deixei
se não suportamos o tempo
se o tempo não nos suportou
não importa...
meus olhos ainda navegam ondas nos oceanos de teus olhares
minhas mãos desbordam ternuras do amor que me ensinastes
e,este jeito
de catar estrelas
de beber ventos
de mastigar serenos
plena de ti , sou terra, sou morros , sou matas
entre virtuoses dos nossos eternos momentos
se ainda te falo tudo e tanto
é porque sei ... ainda me sentes
afinal :madurei nos teus dentes!
©nAnadeabrãomerij
_ FRAGMENTOS _
nada sei da palavra e de suas ágoras
menos do pairar da fé por abóbadas de concreto
conheço sim a profundeza abissal da dor
aquela que brota por todas as páginas dos vazios
quando almas de alegrias pela casa ainda perfumam
conheço sim da solidão esculpida pelo cinzel do grito
que jorra lenta sobre os dias e escorre voraz das veias
qual eco perpétuo gravado com os cinco sentidos
colho-as no madrugar das tocaias do tempo
por isto, escrevo lágrimas:- não poemas!
©nAnadeabrãomerij
Nana querida, sua poesia é admirável.Consegue ir do amor a dor, com total maestria imagética.
ResponderExcluirMaria Zélia-BH
QUERIDA, AMO SEUS POEMAS DESTA SÉRIE MÁSCARAS SINGULARES.
ResponderExcluirBjs, Valentina
Naninha, vc. é Poeta por excelência.
ResponderExcluirBjs querida, Filipa
Amigas, fico feliz e grata pelo estímulo.
ResponderExcluirBjs,nanamerij